Vamos falar a verdade. As camisas dos times brasileiros de futebol estão virando verdadeiros Outdoors. Entre elas, eu destacaria principalmente a do Corinthians. Que me desculpem os corinthianos, mas a camisa do time da fiel já não tem mais aquele tradicionalismo todo. Nos números, o Corinthians recebeu, só em 2010, 22 milhões de euros em patrocínios. Tá certo que tem fatores que contribuem muito, como é o caso do Ronaldo e Roberto Carlos, mas é um montante bastante “gordo” (com o perdão do trocadilho para o primeiro R).
Se abrirmos um pouco mais nosso ângulo de visão, o futebol brasileiro hoje é o terceiro que mais arrecada com patrocínio em camisas mundo afora de acordo com o levantamento da Sport+Markt, consultora alemã do mercado esportivo. Em 2010, os clubes brasileiros lucraram cerca de 104,6 milhões de euros em patrocínio. Somente o futebol inglês e o alemão tem uma arrecadação ainda maior, 128 milhões de euros e 118 milhões de euros respectivamente. Mas, serei franco. O Corinthians, por mais patrocinado que esteja, abriu uma importante porta para o futebol brasileiro. O timão é um dos principais responsáveis por impulsionar o mercado nacional e dar outras perspectivas de Marketing aos demais clubes brasileiros. Desde a contratação do Ronaldo em 2008, o aumento da receita do clube praticamente explodiu.Essa mudança no cenário do Marketing esportivo, levantou questões, por exemplo, do quanto rentável pode ser um clube, não somente na questão financeira, mas na percepção de marca. O Corinthians, mais que um clube, já é uma marca a ser administrada, alias a mais valiosa do futebol brasileiro. Se seguirmos o exemplo das terras do Tio Sam, logo logo poderemos ter times com “franchise”, marcas que patrocinam e dão nome à esses, como é o caso da NBA, onde há inúmeras marcas que patrocinam os mais de 30 times da liga. É claro que vamos esbarrar em alguns problemas, mas é um processo que simplesmente acontece. O retorno de Ronaldinho Gaúcho ao Brasil, mais precisamente ao time da gávea, o Flamengo, também é outra “jogada” sensacional, não no campo, mas fora dele. A cobertura midiática em cima da “novela” Ronaldinho foi tão grande, que os lucros (em qualquer sentido) que o atleta vai gerar para o Flamengo, são no mínimo animadores. Na verdade Ronaldinho não precisa nem jogar muito, só entrar no campo e dar uma acenada para os torcedores já é o suficiente para o espetáculo midiático ser completo e rentável. Para finalizar, vamos ao caso do Barcelona. Fazem 111 anos que o clube catalão existe. Nesse século de existência, NUNCA houve um patrocinador estampando as camisas do clube. Alias, o time dava-se ao luxo de estampar sua camisa com a logomarca da Unicef, sem qualquer tipo de lucro envolvido. Essa história está mudando. Devido a “crise financeira” no planeta azul, o clube aceitou receber por patrocínio em sua camisa. A Quatar Foundation vai desembolsar só 30 milhões de euros por ano para estampar o peito do time espanhol, ou dos craques que por lá jogam, como Messi, Xavi e Iniesta, que alias foram os três indicados a melhores jogadores do mundo em 2010, prêmio esse vencido pelo hermanito Messi. Fonte: http://www.publistorm.com/patrocinio-em-camisas-o-futebol-brasileiro-e-3%C2%BA-que-mais-arrecada/
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